Rede de Comunidades – Paróquia São Domingos

“Se perguntarem o que na paróquia tem, respondo: tem catequese para adulto.”

Pe. Chico, MCCJ

No bairro Nova Contagem, em Contagem, na Arquidiocese de Belo Horizonte, algo vem sendo gestado há mais de 20 anos… Em 19 de março de 1987 uma paróquia nasceu ali, São Domingos, e em 1995, por não haver nenhum presbítero para assumir o serviço da mesma, os padres combonianos que na ocasião trabalhavam na Paróquia Jesus Operário, em Petrolândia, se ofereceram ao então arcebispo, Dom Serafim, para conduzir aquela paróquia.

Pe. Chico no dia da entrevista com Tânia e Edward, membros da equipe executiva do Observatório da Evangelização
Pe. Chico no dia da entrevista com Tânia e Edward, membros da equipe executiva do Observatório da Evangelização

Esses missionários italianos chegaram ali abertos, desejosos de conhecer a caminhada do povo e com ele prosseguir. Logo perceberam que naquela realidade não caberia uma paróquia tradicional e, assim, constituíram uma Rede de Comunidades, antecipando o que seria posteriormente proposto no Documento de Aparecida.

Desde então, Pe. Francesco Lenzi (Padre Chico) intuiu que a melhor maneira para construir e organizar aquelas comunidades de uma forma que tocasse o cerne do Evangelho – portanto, que as pessoas se sentissem incluídas, integradas no processo eclesial – seria partir da proposta de Círculos Bíblicos. Bendita inspiração!

Pouco depois, foi-lhe apresentado, como sugestão, um roteiro para Círculos Bíblicos elaborado na Diocese de Caratinga. Didático e acessível, o roteiro é utilizado ainda hoje, nas treze comunidades que compõem essa Rede de Comunidades. Todos os meses são pedidos 300 roteiros e, a partir daí, a comunidade traça suas reflexões.

O Observatório da Evangelização quis conhecer de perto essa experiência significativa de Evangelização. Conhecer também os missionários combonianos que aqui estão, a serviço da Vida e do Evangelho. Padre Chico termina neste mês seu serviço na Paróquia São Domingos e deixa seus irmãos combonianos prosseguirem com essa missão, enquanto ele se encaminha para São José do Rio Preto. Na simplicidade da partilha desse religioso pudemos colher um encantamento único, de quem sabe para onde vai e o porquê do que faz. Bebeu, certamente, do carisma de Daniel Comboni e, com seus irmãos de missão, carrega o lema proclamado pelo Papa Francisco: “Tenham coragem. Não tenham medo de sonhar coisas grandes!” Ainda quando o grande necessita ser cultivado pequenino, como o grão de mostarda que o Mestre apresenta no Evangelho.

Em uma partilha gostosa, na casa dos missionários, o Observatório da Evangelização ouviu do Pe. Chico algo da história “do lugar mais bonito do mundo”: a Paróquia São Domingos. Benditos os olhos daquele que vê beleza em tudo! Poderá ver cores que ninguém mais enxerga…

Entrevista com o pe. Chico
Entrevista com o pe. Chico

Diz-nos Pe. Chico: Em 1995 pensava-se em construir uma matriz. Com a chegada dos combonianos, nova perspectiva, porque na paróquia tradicional tudo é feito na matriz e as comunidades não tem autonomia. Em uma rede de comunidades, cada comunidade é autônoma, tem o seu conselho, o seu dinheiro, embora em comunhão com as outras comunidades.

OE: De onde nasce essa intuição?

Pe. Chico: A ideia nasce fruto da caminhada. Em São Mateus e Vitória já havia essa mentalidade. Morei em Vitória antes de vir pra cá. A matriz dá menos trabalho ao padre, mas é tudo centralizado. Há menos corresponsabilidade. Na matriz, o povo vem. Nas comunidades o padre tem que ir para os conselhos, celebrar batizado, celebrar casamento… São treze comunidades.

OE: Quais os maiores desafios enfrentados aqui?

Pe. Chico: A própria realidade dos jovens e adolescentes: As drogas que geram muita violência; não passa semana que não tenha matança de dois ou três jovens. Isso é constante. A Igreja não atinge a juventude, esse é um espinho que tenho no coração. Nas escolas públicas da paróquia devem passar uns 10.000 alunos. Agora, aqueles que a gente consegue atingir entre catequese, crisma… são uns 600, 700. No máximo 10%. E os outros? Mesmo considerando os evangélicos, a maioria a gente não atinge.

A escola é fraca. Eles não têm com o que se ocupar enquanto os pais estão trabalhando. Ou a gente resolve o problema da educação ou não há saída. Até porque os exemplos que vêm de cima não ajudam: só corrupção, ladroagem e safadeza enchem a TV. Se a educação não melhorar, fica difícil. Com o grupo de jovens, vamos tentando: fizemos um retiro com oitenta, talvez cem jovens, mas é difícil também. Agora ficaram todos dependentes do watsapp. Até as crianças…

OE: E a Igreja consegue ter uma palavra profética nesse contexto?

Pe. Chico: Acredito que sim. No nosso meio as comunidades tem uma postura bastante clara. Mas qual o recurso que tem? São treze bairros, cada bairro tem uma comunidade.

Agora, o trabalho com os evangélicos também é muito difícil. Padre Adriano está tentando organizar um festival, junto com os jovens, no fim do ano, juntando também com os evangélicos, mandamos uma carta aos pastores, mas ainda não tivemos resposta. Dois ou três anos atrás fizemos a marcha pela paz. Aí participaram umas duas mil pessoas. Padre Jorge conseguiu envolver as escolas e o Dom Luiz ficou na frente, caminhou o tempo todo. Foi muito bom.

OE: Quais são as pastorais organizadas aqui, que tem uma caminhada bonita?

Pe. Chico: A catequese tem uma caminhada bonita. Conseguimos organizá-la em cada comunidade com sua coordenadora e catequistas: são entre oitenta a cem catequistas, além dos catequistas da crisma. Temos também uma coordenação em nível paroquial: São quatro catequistas que se reúnem comigo. Fizemos uma programação de formação ao longo do ano e me parece que são fiéis.

Crisma, por exemplo, fizemos um encontrão no sábado sobre afetividade e sexualidade. Ficaram muito satisfeitos. Mas é uma gota.

Outra coisa bonita: Catecumenato. Todo ano avisamos nas comunidades e abrimos inscrições. Os que participam chamamos de “discípulos de Emaús”. Fazem uma caminhada de quatro meses, duas horas cada sábado, à tarde. Devem ter acima de 18 anos. De 15 a 18 participam do grupo da crisma.

No catecumenato começamos com a Bíblia, Jesus Cristo, Igreja. Ele também prepara para os sacramentos. Atualmente são 42 pessoas. São sempre em volta de 40. Muitos adultos estão se preparando para o Batismo, para receber a Eucaristia e a Crisma, mas também pode se inscrever quem já tiver recebido os sacramentos e quiser aprofundar a fé.  Dia 19 próximo vai vir Dom Luiz. Então, seis adultos serão batizados, metade dos catecúmenos fará a primeira eucaristia e quase todos serão crismados. Exceto meia dúzia, que vai lá para aprofundar a fé. Isso eu acho uma coisa muita linda que eu já encontrei quando cheguei aqui e dei todo o apoio para continuar.

Antes da crisma, há um domingo de retiro. Então, dedicamos bastante espaço, tempo e até dinheiro para a formação.

Além disso, tem a Escola Bíblica. São dois anos de curso: em um ano estudam o Antigo Testamento, noutro o Novo Testamento. Quatro ou cinco vão ao CEBI em BH com a Irmã Marysa, salesiana (aqui temos uma comunidade de irmãs salesianas), um sábado por mês, financiados pela paróquia. É este grupinho que junto com a irmã transmitem aqui, no terceiro domingo de cada mês, de 07h30 a meio dia, o que aprenderam lá no CEBI.

Depois, tem também uma turminha de aprofundamento, que se reúne para aprofundar os estudos. Isso é muito importante porque prepara a liderança. Discípulos de Emaús e CEBI preparam as lideranças.  A partir daí preparamos os ministros da Palavra, porque nas comunidades não tem sempre Eucaristia. Em um domingo é Eucaristia, noutro, celebração da Palavra, com bastante adesão do povo. Ministério instituído, acompanhado pelo Padre José. Uma vez por mês se reúnem para preparar as celebrações e fazer a escala.

OE: E recebem uma investidura? Esse ministério é por um tempo determinado?

Pe. Chico: Não. Evitamos coisas oficiais. Eu também, quando aqui cheguei, não fiz tomada de posse. Posse de quê? Não sou dono de nada. Tem que ser tomada de serviço.

OE: Há um rodízio entre os que vão assumindo esse serviço?

Há rodízio entre os que já estão, vão se aperfeiçoando, se aprimorando. Cada dois meses tem um encontro de formação dos Ministros. Dentre os ministros da palavra de cada comunidade, sorteiam um para fazer a homilia e vão, depois, revezando entre eles. Um preside e é avaliado pelos demais. Se preparam, usam o livro do Armellini: “Celebração da Palavra” e também “Vida Pastoral”. Há quem diga: Esse leigo celebrou uma missa mais bonita que a do padre… (risos).

OE: Mas os ministros rodam pelas comunidades?

Pe. Chico: Rodam. São mais de 30 ministros.

OE: E há outras pessoas que entram nesse grupo? Há mulheres? E jovens?

Pe.Chico: Alguns querem, mas nós freamos um pouco. Precisamos ver sua participação, compromisso dentro da comunidade, além de terem feito o CEBI e os discípulos de Emaús, queremos ver sua atitude perante a comunidade. Claro que têm muitas ministras e têm jovens também. Conforme a preparação e o jeito que tem para comunicar a Palavra uma catequista, por exemplo, pode virar uma ministra da Palavra. Isso para mim é vida, não é?

OE: O senhor já se referiu duas vezes ao bispo referencial para essa região episcopal. Como é o relacionamento de vocês com Dom Luiz Gonzaga?

Dom Luiz é próximo, acessível e sempre disponível. Convidamos para a visita pastoral, ficou aqui dois dias inteiros. Chegou aqui sábado de manhã, e visitamos todas as comunidades, uma visita um pouco rápida, de tarde ele encontrou o Conselho Pastoral e o CAP, porque a gente dá muito valor às lideranças leigas. No CPP, são dois ou três de cada comunidade. Todos os meses nos reunimos com o Conselho Pastoral. Tem um momento de formação, de 04h00 a 05h00 e, depois, comunicados. E o CAP, Conselho Administrativo Paroquial: São 07 ou 08 pessoas, também todo mês se reúne para ver os balancetes. Então, e Dom Luís se encontrou com eles. No dia seguinte celebrou quatro missas. Depois se encontrou com as lideranças todas; eram setenta, oitenta pessoas: aí teve apresentação das pastorais na qual falou a coordenadora dos Discípulos de Emaús e outras lideranças. Acho que ele ficou bem satisfeito do trabalho pastoral que fazemos aqui.

OE: São quantos padres aqui? Vocês trabalham em equipe?

Somos três padres. Nós dividimos as pastorais. Todas as terças, pela manhã temos reunião de equipe, senão não funciona. A gente avalia e depois programa.  Trabalhamos em equipe, mas também cada um tem suas próprias atribuições, acompanha determinadas pastorais, inclusive a pastoral carcerária para atender a Penitenciária Nelson Hungria, que fica aqui.

Toda comunidade aqui ou tem vicentinos ou criamos uma Pastoral da Caridade. Aqui nunca faltou dinheiro; o povo é generoso. Reformamos e construímos as capelas, mas dizemos que não adianta ter a capela bonita se tem o povo ali que tá passando fome. A pastoral da caridade funciona bem, os vicentinos. O Papa também diz: ”olha para os pobres”.

Trabalhamos em equipe. Cada um tem a responsabilidade sobre uma pastoral, porém não é ele sozinho quem decide. Fazemos também um trabalho bonito com os ministros da Eucaristia. São mais de setenta na paróquia. Eles são encarregados de acompanhar os doentes. Todos os doentes da paróquia recebem a eucaristia pelo menos a cada 15 dias. Nós visitamos todos na quaresma.

OE: O que nos atraiu até aqui foram os Círculos Bíblicos. Soubemos que eles têm uma caminhada bonita. Como isso começou? Qual o histórico dos Círculos Bíblicos aqui?

Pe. Chico: Desde que fui pároco na Petrolândia, nos anos 80, desde sempre é minha convicção que os círculos bíblicos são o fermento das comunidades.  Uma comunidade que não tem círculo bíblico, a caminhada vai esmorecendo. Agora Círculos Bíblicos trazem uma dinâmica dentro das comunidades. Achamos esse material, que eu gostei, que vem da Diocese de Caratinga.

Encontro com um dos círculos bíblicos da paróquia de Santo Domingos.
Encontro com um dos círculos bíblicos da paróquia de São Domingos.

OE: E por que o senhor escolheu esse material?

Pe. Chico: Porque gostei desse material? Porque o povo daqui ainda tem a cabeça na roça. Os jovens não, esses têm a cabeça na cidade. Teve época em que os grupos de Círculos Bíblicos eram mais animados. No início seguíamos como está aqui, no roteiro; tinha mais ou menos 30 grupos, no final do mês fazíamos o plenário, depois viram que o plenário ficava muito pesado: todos os grupos darem resposta, tal e tal. Imagine que esse povo tem que levantar muito cedo, pegar o ônibus… até chegar aqui à noite, para participar dos encontros já estão muito cansados. É muito longe o local onde moram do trabalho. Já estiveram mais animados, confesso. Chega o mês da Bíblia nasce mais um grupo. Novena de Natal cresce muito a participação. É uma catequese de adultos. Se perguntarem o que na paróquia tem, respondo: tem catequese para adulto. Quem trouxe isso aqui foi o Osvanil, por ver que esse material é mais acessível ao nosso povo. Acontece, em algumas comunidades, dos grupos de círculo bíblico se alternarem para preparar a eucaristia. Um grupo prepara a acolhida, outro o rito penitencial…

OE: Há quanto tempo a caminhada dos grupos está sendo consolidada com os roteiros?

Pe. Chico: Com esses livrinhos? Seis anos. E vai uma maravilha. As pessoas se identificam com os grupos.

OE: E há algum encontrão dos grupos para eles se reconhecerem, partilharem a caminhada?

Pe. Chico: Não há encontrão dos grupos. Nisso falhamos. Fizemos um encontro dos dirigentes, mas nenhum com todos os dos grupos. Sobre as reuniões, a maioria escolheu fazer os encontros nas casas, poucos grupos nas capelas, porque nas casas às vezes não se consegue nem que desliguem a TV. Seria interessante fazermos uma festa, um encontrão com todos os grupos.

OE: Quais as conquistas desses grupos, nesses seis anos de caminhada. Muitas lideranças nascem desses grupos?

Pe. Chico: Acredito que sim, ministros e catequistas. Outros começam a participar da comunidade. Há uma senhora que nem era batizada e depois que entrou se envolveu em tudo. Sem dúvida vai aglomerando pessoas. Também alcançam os doentes. Quando há o Círculo Bíblico no meio da tarde, geralmente vão na casa dos doentes. Eu sempre falo para não seguirem o roteiro assim, de cabo a rabo. Às vezes pulam uma parte, rezam um mistério do terço, conforme o ambiente onde se encontram; o grupo cria sempre muita comunhão, o encontro exige compromisso. Fica uma coisa assim muito linda. O momento mais pujante aqui na paróquia é a Novena de natal. É causa de muita alegria.

OE: O senhor mostra pra gente aqui o valor que se dá à catequista de adultos. Isso é extremamente bonito. É exemplar. Mas, e quanto à formação de catequistas para a catequese de crianças e adolescentes, em que consiste?

Pe. Chico: Em relação à catequese, o mais importante é a formação dos catequistas. Geralmente nós começamos o ano pastoral com um dia de retiro para os catequistas. Nos últimos anos tem sido o tema da Campanha da Fraternidade. Vamos para um sítio, enche um ônibus. Sempre convidamos assessores de fora, na parte da manhã fazemos a formação e depois do almoço fazemos a programação do ano, os catequistas reúnem-se por comunidade e já vão programando o seu ano. Em algumas comunidades, programaram também a celebração das crianças, sem o padre. É uma catequista que anima e a celebração é toda preparada pelas crianças. Fazem uso até de marionetes para poder animar.

Depois desse retiro, ao longo do ano, tem três ou quatro encontros com todas as catequistas.  Em agosto refletimos sobre a vocação de ser catequista e celebramos o dia da catequista. Em setembro sobre o livro da Bíblia escolhido pela CNBB. Um ano fazemos os encontros dedicados à formação das catequistas, noutro ano fazemos “como transmitir as mensagens às crianças”. Sempre chamamos aqui Assessores; não importa gastar dinheiro com a formação. Às vezes separamos por etapas. Por exemplo, no mês de julho vamos nos reunir somente com as catequistas da pré e da primeira eucaristia. Em junho, nos encontramos com as catequistas de perseverança. Aqui temos um grupinho bom, porque sem perseverança a criança acaba perdendo o vínculo com a comunidade depois.

Agora, a catequese que nós usamos é a catequese renovada. As catequistas usam um livro preparado aqui, pela paróquia de Contagem. As catequistas agora tem uma espécie de roteiro e tem um tipo de roteiro que é preparado por uma catequista daqui. Pensamos que a criança tem que ser muito ativa. Já em nível de perseverança, a formação é mais livre. Nos preocupa também a inserção da criança na comunidade.  Uma vez por mês, em cada comunidade, a missa é preparada pelas crianças da catequese. Elas participam, leem os textos, cantam, sentem-se já inseridas na comunidade, dentro da caminhada. Assim também acontece com a perseverança.

OE: Em muitos lugares a catequese acontece como algo à parte, não se integra às demais pastorais.

Pe. Chico: Ah! E os pais gostam de ver os filhos que cantam, leem. É muito importante a inserção das crianças e das catequistas na comunidade. Antes já houve também a infância missionária. Atualmente existe só em quatro comunidades.

OE: E Pastoral da Juventude, tem aqui?

Pe. Chico: O Padre Adriano tem todo mês uma missa com a juventude. Todas as comunidades tem um grupinho, e existe uma coordenação a nível paroquial.

OE: No conselho, aqui, tem representante de todas as pastorais? Os jovens estão presentes?

Pe. Chico: No conselho de pastoral? Os jovens estão presentes. Vêm também três representantes de cada comunidade, a coordenadora dos discípulos de Emaús e outros representantes. São por volta de 30, sempre. Nunca vêm os três de cada comunidade, mas também nunca faltam todos.

OE: Como as treze comunidades criam a identidade de ser uma paróquia e não treze paroquiazinhas? Via conselho?

Pe. Chico: Via conselho pastoral, mas principalmente porque os ministros da palavra circulam entre as comunidades; segundo, as comunidades não tem uma conta no banco, de cada uma, só tem conta da paróquia, então, a questão econômica, o fundo paroquial une. Cada comunidade sabe quanto dinheiro depositou, porém esse dinheiro não fica parado; cada vez vai para a comunidade que mais necessita para reforma, construção, e depois ela paga. Também nas festas, todos ajudam aqui, ajudam lá. Não tem inveja ou ciúmes entre elas.

Quando uma comunidade vai fazer uma construção, o CAP faz uma cartinha e envia a todas as comunidades e o conselho de cada uma vai decidir o que pode dar para ajudar àquela comunidade. Isso aconteceu várias vezes. Não interessa o que cada uma deu, mas a participação e comunhão entre as comunidades.

OE: Para nós é muito gratificante estar aqui e conhecer e um pouco dessa caminhada linda, Pe. Chico. Desejamos ao senhor que a experiência com os irmãos enfermos, em São José do Rio Preto, seja igualmente iluminada. Agradecemos ao senhor pelo testemunho generoso, aos combonianos pelo bonito trabalho e ao povo de Deus dessa paróquia pelo empenho em buscar viver o que Jesus nos pede. Que a comunhão entre as comunidades e a participação do povo, como fermento na massa, possam transformar a realidade em que vivem. Muito obrigada e que Deus os abençoe.

Conheça um pouco mais sobre a paróquia São Domingos:

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Confira fotos da paróquia São Domingos: http://www1.pucminas.br/observatorio/index-padrao.php?pagina=5186

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